quinta-feira, 11 de abril de 2013

Arquitetura Bizantina



A Arte Bizantina, herdeira de um passado rico, sintetizou as fontes estético-artísticas do Egito;
arquitetura, tal como na arte Paleocristã, teve um lugar de destaque. Foi herdeira do arco, da abóbada e da cúpula, do plano centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides laterais; misturou assim estes elementos construtivos da arte romana com o clima místico das construções orientais. 





A célebre igreja de Santa Sofia (532/37) dominada por seu grande domo, foi um modelo para as obras cristãs posteriores e para os arquitetos turcos. 




As construções, exteriormente, possuíam volumes irregulares que conferiam aos edifícios uma maior originalidade, e, interiormente, eram decoradas com mosaicos, pinturas a fresco, azulejos e colunas de inspiração grega e romana, embora um pouco modificadas .


Arquitetura Paleocristã



 A Arte Paleocristã foi o conjunto de manifestações artísticas dos primeiros cristãos, que decorreram aproximadamente entre o ano 200 e o séc. VI da Era Cristã, correspondendo ao período de expansão do Cristianismo.




A Arquitetura Cristã primitiva surge enquanto os romanos desenvolviam sua
arquitetura colossal e espalhavam um estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os
cristãos começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que
não eram grandes artistas.




A grande preocupação foi a procura de uma tipologia para o templo cristão, que adaptaria duas funções: ser a morada de Deus e recinto de culto e um local de encontro e reunião da comunidade dos fiéis, impondo assim novas exigências funcionais e de espaço; 




A primeira fase da arquitetura paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este
nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros
cristãos secretamente celebravam seus cultos devido a perseguição.
Ainda hoje podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, nos
arredores de Roma.



Com a legalização do Cristianismo pelo Imperador Constatino deu-se o início à 2a
fase da arte paleocristã : a fase basilical.
Eram edifícios com grandes dimensões: um plano retangular de 4 a 5 mil metros
quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada
principal.




As primeiras igrejas da arte paleocristã obedeceram dois modelos principais: o de planta basilical, em cruz latina, com três ou cinco naves separadas por arcadas e/ou colunatas ; e o de planta centrada, de influência helenística e oriental, com formas circulares, octogonais ou em cruz grega, e coberturas em cúpula e meias cúpulas. Em ambos os modelos sobressai a preocupação em destacar as linhas cruciformes (em forma de cruz), cuja simbologia se havia já começado a definir;